''Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado. Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.''
Autor Desconhecido
''Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado. Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.''
Como um passageiro sem rumo ele caminhava em direção ao nada... Sozinho
pela estrada ele seguia em frente... Era um garoto aparentemente normal, que
perdidos em seus pensamentos fazia seus afazeres do cotidiano como se fosse
apenas um robô criado para aquelas tarefas. Os que passam por ele jamais
imaginariam... Alias, se quer teriam ideia do caos que se escondia por trás
daquele rosto cabisbaixo e sem inocente (...).
Volta a si, próximo a sua casa. Cumprimenta apressadamente seus vizinhos
que o olham preocupados com a pressa que se encontra o garoto. Adentra sua
moradia, em direto ao seu quarto se joga em sua cama e chora desesperadamente
se perguntando o que se passava com ele. Era um louco? Estava doente? Era apenas
algum tipo de sociopata ou apenas um suicida? Quanto mais pensava nas opções
mais desesperado ficava. Em consequência começa a pensar na família, e em todos
que ele sempre gostou mais que estavam a kilometros de distancia e que talvez
pudesse nem se importar...Dê uma olhada em você no espelho.Quem você vê te olhando?É a pessoa que você quer ser?Ou é alguém que você queria ser?A pessoa que você deveria ser, mas acabou não sendo?É alguém dizendo a você que você não pode ou não quer?Porque você pode.Acredite que o amor está por aí.Acredite que sonhos se realizam todos os dias.
"A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor.
Joseph Addison "
Amigo. Amiga. Voces que mostram que não há porque se envergonhar em chorar, ou de se abrir... voces que dividem essa dor para que futuramente possam rir uma vez mais em conjunto... Voces que tem a habilidade de transformar lagrimas de sofrimento e dor em lagrimas de gratidão, carinho e alegria...Uma vez mais estou aqui altas horas da madrugada com lagrimas nos olhos e grande aperto no coração. Desde 2010 está já é se não me falha a memória a 6ª vez que passo por essa situação... numero na minha opinião alto demais para nem bem 3 anos.
Com quase 23 anos, em aproximadamente 2 anos e meio já me vi cinco vezes (agora uma vez mais) nesta situação angustiante, com esse sentimento enorme de frustração e nessa indecisão constante.
Entre a saída da casa do pais e o presente momento já foram seis empregos e oito moradias em apenas 30 meses!
A minha cabeça se enche de ponto de interrogações, de questionamentos quanto à como estaria se tivesse feito determinada escolha naquele determinado momento... Deitado a pouco, olhando para escuridão do quarto, fiquei pensando se não me faltou esforço enquanto estava no litoral, esforço para me adaptar, esforço para fazer com que tivesse dado certo...ao invés de encontrar argumentos que sustentasse minha insatisfação (ou talvez insegurança). Fico relembrando de Marília,nos dois momentos em que estive lá, podia ter dado certo? Talvez.Penso, e me espanto com a possível veracidade da ideia, que talvez Maringá de uma forma grosseira tenha sido algo mais negativo em minha vida do que eu tenha me dado conta. Tenho pensado que posso ter me deixado encantar rápido demais apenas pela primeira impressão de um mundo novo, de um lugar razoavelmente diferente do que o que eu crescerá.Tive sim excelentes momentos, outros um tanto ruim e com obstáculos talvez possíveis de terem sido evitados. Aprendi diversas lições de vida, desde o “se virar” sozinho, até dar valor a uma simples refeição. Conheci pessoas maravilhosas, encantadoras e todas cada uma em sua particularidade ficarão sem duvida alguma em minha memória. No entanto, talvez isso jamais valha coisas, ou pessoas que de alguma forma perdi ao fazer essa escolha.
Noite passada, atordoado por essa “Insônia de reflexões” recordei de um trabalho feito (acredito eu) no ultimo ano do colegial(2009), onde tratava de descrever como nos víamos daqui 5 anos. Pois bem. Nesse instante me dei conta que já se passam quase 5 anos, e para minha infelicidade concluo que não fiz quase (se não nada) do que eu naquele ano pensava ser capaz de conquistar. Frustrante. Nunca senti tão nitidamente o significado desta palavra como tenho sentido (e entendido) ultimamente.E agora continuo a me questionar... o que fazer agora?
R.Rocha
Ser falho...quem
não é.... magoar alguém? Quem nunca?!